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O papel dos biólogos em meio à pandemia

Autor: Nayara Rosolen - Estagiária de Jornalismo
3 de setembro de 2021

O papel dos biólogos para a sociedade é celebrado em todo 3 de setembro, desde 1979, por meio da Lei nº 6.684, quando foi regulamentada junto com a profissão de biomédico. Nos últimos quase dois anos, no entanto, os profissionais têm se destacado ainda mais pelo trabalho desenvolvido no combate à pandemia da Covid-19.

De acordo com biólogo Fernando Matsuno Ramos, consultor ambiental e florestal e conselheiro no Conselho Regional de Biologia do Paraná (CRBio-PR), existem alguns legados que devem ser deixados pelos biólogos neste período.

Fernando aponta que há uma taxa de incidência de 9.763 pessoas infectadas a cada 100 mil brasileiros, com uma letalidade de 2,79%. Não é a maior, já que alguns países chegam a 7%, mesmo assim ainda se encontra alta. O profissional alerta para a importâncias das medidas preventivas, devido ao comportamento inesperado da doença em cada organismo. “Pode se agravar muito rápido se não for tomado os devidos cuidados”, salienta.

Por isso, o biólogo cita algumas áreas de fundamental importância em que os profissionais estão inseridos, principalmente neste momento. A primeira delas é a educação, que “é a chave de tudo que a gente possa ter”. Além de adquirir os melhores e mais aprofundados conhecimentos, é importante que transmitam a forma mais responsável possível. Isto, devido a relevância da ciência na prevenção e tratamento da doença, principalmente em tempos de negacionismo.

“Costumo falar que é o maior legado que a gente tem por fazer biologia. Que a gente possa estar ando para frente a educação. Falar de ciência, de necessidade de imunização, de como o mundo mudou depois do advento das vacinas e medicamentos. Esse é o papel mais importante do biólogo”, afirma.

Conectada com a educação, vem a comunicação. Segundo Fernando, é importante que os profissionais saibam se fazer entender, com a transmissão de tudo o que é aprendido nas universidades e na prática da profissão, para disseminar a compreensão da realidade para o maior número de pessoas. “É uma grande obrigação da nossa profissão, disseminar e proteger a vida”, garante.

Mais especificamente na atuação em áreas de saúde e biotecnologias, os biólogos têm sido destaque no trabalho em instituições como Butantan e a Fiocruz, na produção direta dos imunizantes. Além disso, atuam nos kits de diagnósticos, com produção e análise de testes, e medicamentos.

Regulamentação e possibilidades de atuação

Os Conselhos Regionais e o Conselho Federal de Biologia foram criados ainda em 1979, com a lei nº 6.684. Mas apenas em 1982 as profissões de biólogos e biomédicos foram desmembradas, pela lei nº 7.017. Assim, os biólogos só foram regulamentados em suas próprias especificidades pelo decreto nº 88.438, de 1983. Fernando explica que só pode ser chamado de biólogo o profissional que possui a carteira de identidade profissional, expedida pelo CRBio. Exceto aqueles que trabalham com educação e são exonerados.

No Brasil, há oito conselhos regionais. Fernando explica que os conselhos são instituições do estado, mantidos por contribuições compulsórias dos profissionais registrados e fiscalizado pelo Tribunal de Contas da União. Têm a função de orientar, fiscalizar e defender a profissão. Enquanto que as associações e sindicatos são instituições da sociedade civil e têm como missão a defesa da classe, com atribuições específicas, como verificar a jornada ideal do trabalho, o piso salarial e a garantia dos direitos trabalhistas.

Podem se registrar no CRBio aqueles que possuem diploma de bacharel ou licenciatura em História Natural ou Ciências Biológicas, ou que sejam licenciados em Ciências com habilitação em Biologia. Existe ainda possibilidade de expedir um registro provisório, com validade de doze meses, destinado a graduados que já tenham colado grau, mas que ainda não tenham o diploma expedido pela instituição.

No caso de registros definitivos, são contemplados aqueles que tenham diploma de graduação registrado no Ministério da Educação (MEC) ou por delegação de competência a estabelecimento de ensino, ou ainda diploma expedido por instituição estrangeira de ensino superior. Os profissionais podem ter registros secundários em diferentes regionais, no entanto, o registro principal deve pertencer ao estado onde reside, com possibilidade de troca no caso de mudança. O Brasil possui 85 mil biólogos com registro ativo, sendo 2.900 no Paraná.

As atuações dos biólogos foram regulamentadas pela resolução nº 10 e resolução nº 227. As principais áreas são de meio ambiente e biodiversidade, com 46 campos, saúde, que possui 26 campos, biotecnologia e produção, com 16 campos, e educação. Existem 17 resoluções específicas que possibilitam o trabalho nas mais diversas áreas. As mais recentes são de Saúde Estética, em 2019, e Outorga de Recursos Hídricos, em 2020.

Fernando ressalta que não é necessária uma pós-graduação para que um profissional se torne especialista. Porém, é necessário que comprove uma experiência de mais de 800 horas em determinada área, via anotações de responsabilidade técnica, por exemplo, para adquirir o título.

O biólogo destaca ainda a importância das resoluções específicas de responsabilidade técnica, que envolvem as Análises clínicas, Análises laboratoriais animal, Análise e controle de qualidade físico-química e microbiológica de águas, Transfusão animal in vitro e Processos de Outorga de direito de uso de recursos hídricos.

“Não é só ter o conhecimento adquirido em faculdade. Às vezes demanda aperfeiçoamento profissional, às vezes pós-graduação. Alguns cursos de formação complementar a serem feitos”, conclui.

Além do trabalho realizado no conselho, Fernando é diretor de operações no Grupo Index e vice-presidente do Instituto de Pesquisa e Conservação da Natureza – Ideia Ambiental. O biólogo tem uma extensa atuação na área e apresentou alguns projetos realizados nas últimas duas décadas em uma palestra sobre O papel do biólogo na sociedade em tempos de pandemia, na primeira noite da 2ª Semana de Biologia, promovida pela área de Geociências da Escola Superior de Educação (ESE) da Uninter.

O bate-papo foi mediado pela coordenadora da área de Geociências, Renata Garbossa, e a professora Maria Tereza Xavier, que é bióloga e coordenadora da EJA Uninter. Assista a transmissão na íntegra neste link.

Semana de Biologia

Em celebração ao Dia do Biólogo, e com o objetivo de uma formação de excelência para todos os estudantes, a 2ª Semana de Biologia aconteceu entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro de 2021. Renata Garbossa afirma que o período pandêmico tem destacado a relevância e necessidade de valorização da ciência e pesquisas. As universidades têm papel fundamental neste movimento.

“A semana traz alguns temas que são relevantes para que a gente possa pensar enquanto estudantes do ensino superior, professores, gestores, todos os envolvidos. Temáticas que permitem pensar na compreensão de qual é o papel do biólogo nesses diferentes contextos, sobretudo no momento em que a gente vive”, garante.

Dinamara Machado, diretora da ESE, destaca a transmissão do evento para toda a comunidade, por meio das páginas do Facebook e canal do YouTube. De acordo com a profissional, o intuito é fortalecer o ensino, transmitindo os saberes não só para os estudantes, mas todos que tenham interesse em adquirir mais conhecimento.

“Um evento dessa grandiosidade é para reforçar o nosso compromisso com uma sociedade que quer ver as novas gerações e que talvez tenham uma vida melhor que a nossa. Novas gerações que compreendam o impacto de soltar um balão e pegar fogo em um parque estadual, que reconheçam que uma pequena formiga faz muita diferença, que não precisem viver o que estamos vivendo com o impacto da água”, diz a diretora.

“Estamos falando de uma vida mais sustentável, novas possibilidades de produzir alimentos, de verificar outros mercados possíveis. E saber que a nossa vida ainda é na Terra. Tudo só vai acontecer se todos nós resolvermos mudar”, conclui.

Segundo a professora Maria Tereza, a biologia é um grande guarda-chuva, onde se encontra muitos conhecimentos. Por isso, ressalta a importância de que os estudantes “aproveitem todas as oportunidades”. O biólogo Fernando Matsuno Ramos reforça o quanto estes eventos podem enriquecer a carreira e direcionar os futuros profissionais para as áreas de atuação.

A Degradação ambiental, epidemias e pandemias foi o tema da segunda noite de exposição, realizada pelo biólogo Carlos Henrique Alencar, que é especialista em vigilância epidemiológica e doutor em saúde coletiva, atualmente professor da Universidade Estadual do Ceará (UECE).

O profissional acredita que é importante mostrar a pluralidade da categoria e “o quanto pode se dispersar em diversos conhecimentos”. Por isso, abordou a temática pensando na relação que possui com a presença de novas doenças e o quanto a degradação pode explicar as recentes epidemias. O debate, mediado pelas professoras Nicole Witt e Júlia Bertoti, pode ser ado neste link.

O papel das Mulheres da ciência e o desenvolvimento das vacinas foi apresentado pela bióloga Larissa Vuitika na terceira e última noite do evento. Ela é doutora em biologia celular e molecular e atua como pesquisadora no Departamento de Imunologia do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB IV) da Universidade de São Paulo (USP).

Larissa fala sobre a biologia celular da Covid-19, com atualizações do ciclo de infecção, além das variantes, mutações, tecnologias e formulações vacinais da atualidade. E também apresenta o engajamento das mulheres na pesquisa do vírus e políticas públicas para o desenvolvimento científico no Brasil.

De acordo com a pesquisadora, a área está “precisando bastante de pessoas que tenham esse engajamento e vontade de ser pesquisador e científica. É uma área muito difícil, principalmente para as mulheres”. A apresentação completa, mediada pelos professores Theodoro Souza e Nicole,  segue disponível para livre o.

Ao longo dos três dias, os estudantes de Ciências Biológicas da Uninter também foram protagonistas em apresentações no período da tarde. Calouros e veteranos tiveram a oportunidade de contar suas histórias de aproximação com a área, além de expor experiências práticas adquiridas através de vivências e experimentos.

Os temas debatidos foram Práticas de apadrinhamento: estudantes veteranos e calouros no uso do laboratório portátil individual; O papel do biólogo na pesquisa científica: relatos de estudantes de ciências biológicas; e Ensino, pesquisa e a utilização do laboratório portátil individual: atividades práticas dos alunos de ciências biológicas.

Para maior inclusão, os intérpretes Marcelly Mesquita, Tânia Lisboa, Flavio Cabral e Tiago Saretto, do Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (Sianee) da Uninter, realizaram toda a tradução em Libras.

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Autor: Nayara Rosolen - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König

Tags: biólogo, biomédico, educação, pesquisa, Uninter

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