MEC não economiza na nota máxima para Ciências Econômicas da Uninter

Autor: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação

Reconhecido pela proposta pedagógica inovadora, corpo docente altamente qualificado e estrutura curricular alinhada às demandas contemporâneas do mercado, o curso de Ciências Econômicas da Uninter conquistou a nota cinco do Ministério da Educação (MEC), a máxima concedida pelo órgão.  

Para o coordenador do curso, Daniel Cavagnari, o resultado é fruto de um esforço coletivo. “A nota foi muito boa justamente porque não estamos sozinhos. O curso não é feito [só] do coordenador e do diretor, é feito de todo o corpo docente e infraestrutura, todo mundo tem uma participação nisso. Não foi [só] o curso de economia que ganhou  cinco, a Uninter ganhou mais um cinco e ela é atribuída a todo mundo mesmo”, declara.  

O engajamento dos 41 professores que compõem o curso é um dos pontos fortes apontados por Cavagnari. Além da qualificação que possuem nas disciplinas que representam, todos possuem mestrado e/ou doutorado. A estrutura curricular é, sim, tradicional, a partir das diretrizes determinadas pelo Conselho Federal de Economia. No entanto, o docente garante que não é comum. 

A economia internacional, por exemplo, possui uma Unidade de Formação de Competências (UFC) com quatro disciplinas que tratam apenas da temática, através de professores que têm experiência internacional, autores que são referência na área e conteúdos desenvolvidos também com profissionais do exterior.  

Rafael Oliveira, estudante vinculado ao polo em Petrópolis (RJ), diz que um dos grandes diferenciais do curso na Uninter é a metodologia de ensino, que permite conciliar os estudos com o trabalho e o tempo de qualidade com a família.  

“A flexibilidade oferecida, aliada à qualidade do conteúdo e ao e dos professores, foi crucial para o meu desenvolvimento profissional. A organização das disciplinas é cuidadosamente planejada, permitindo um ritmo de estudos equilibrados e sem sobrecarga. A grade curricular é muito bem estruturada, o que contribui diretamente para o aprendizado”, acredita Rafael.  

Alisson Ferreira, vinculado ao polo em Araras (SP), encontrou na graduação de Ciências Econômicas a união de várias áreas de interesse, como história, geopolítica, finanças e matemática. Transferido de uma instituição na qual estudava no formato presencial, ele pôde comparar e constatar: “É a qualidade da instituição que faz a diferença. E, nesse aspecto, a Uninter tem me surpreendido positivamente”, afirma. 

“Acredito que a forma como o conteúdo é elaborado, com cuidado e atenção à atualidade, é extremamente relevante, principalmente em um mundo em constante evolução. Ter o a um material de alto nível, atua e completo é um grande trunfo do curso da Uninter”, afirma Alisson.  

“Temos o carrossel de ciclo, então não importa onde o aluno entra, ele vai ter um aproveitamento especial antes de ar para outras fases que exigem esse conhecimento dele. O curso foi muito bem planejado, entrou em um dos melhores momentos da Uninter, em 2022, que é quando já tínhamos toda a estrutura e sistema definidos, a divisão de módulos em unidade de formação e competência”, diz Cavagnari.  

Mercado de trabalho e perfil profissional 

O docente diz que os estudantes da área são aqueles que percebem que precisam de um entendimento prévio do universo da economia, por isso chegam em uma etapa mais a frente, majoritariamente depois dos 30 anos e com uma carreira em andamento. Cavagnari salienta que o profissional primeiro precisa ar por todas as áreas do conhecimento para, então, se especializar em alguma delas.  

A trajetória de Rafael é um desses casos. O estudante atuou na área de Petróleo e Gás como Técnico em Eletrônica, com o objetivo de evoluir na carreira por meio da formação superior em Engenharia Elétrica, mas a falta de disponibilidade para as aulas presenciais e o alto custo das mensalidades dificultaram.  

A oportunidade surgiu quando a Uninter lançou o curso no formato de educação à distância (EAD), que tinha uma proposta compatível com a realidade de Rafael. O curso foi iniciado em 2019, ao mesmo tempo em que começou a se aprofundar em estudos sobre economia e investimentos. Foi aí despertado o interesse pela área, que o fez repensar a carreira profissional. Com a pandemia, os planos foram adiados, mas em 2022 a Uninter lançou o curso de Ciências Econômicas também no formato EAD. Assim, o estudante migrou de área. 

Na fase final do curso, aos 39 anos, Rafael atua no mercado financeiro de forma autônoma com capital próprio, na compra e venda de ativos, como ações, índices futuros e commodities. Para o formando, a nota máxima concedida pelo MEC “mostra a qualidade da instituição, do corpo docente e da didática de ensino. Tudo isso reforça que estou recebendo uma formação de excelência”. 

“Pretendo seguir atuando de forma autônoma na minha atual profissão no mercado financeiro. No entanto, espero também poder inspirar outras pessoas que sonham em cursar uma faculdade, mas ainda veem isso como algo distante devido a obstáculos como falta de tempo para frequentar um polo presencial ou limitações financeiras. Além disso, quero contribuir para desconstruir o preconceito em relação à educação a distância (EAD), mostrando que é totalmente possível ingressar em uma faculdade de qualidade e alcançar grandes conquistas por meio dessa modalidade”, conclui Rafael. 

Alisson acrescenta que a formação econômica proporciona habilidades tanto específicas quanto generalistas, para o profissional atuar em qualquer setor da economia: empresas, governo, terceiro setor e outras diversas áreas. “Por isso, enxergo que essa formação abre um leque de possibilidades em vários mercados, que estão cada vez mais carentes de profissionais com as competências de um economista”, complementa.  

“Ele sai para o mercado de trabalho pronto para duas coisas, para atender bem as empresas e participar do mercado em si”, afirma Cavagnari. O coordenador faz uma analogia da profissão de economista com a do meteorologista. Ambos são capazes de fazer previsões, mas podem acontecer mudanças de rota no meio do caminho. No caso da economia, os profissionais sinalizam cenários que podem ser evitados, caso seja feito um movimento de prevenção ou contenção de prejuízos. 

O papel do economista se torna ainda mais relevante em momentos críticos ou em casos de escândalos revelados pela mídia, como, por exemplo, os efeitos que podem ser gerados a partir da fraude do INSS descoberta. Ou então com um tom mais informativo, que esclarece o funcionamento do consignado CLT para os trabalhadores. Nesses momentos, Cavagnari enxerga o fortalecimento da profissão que se coloca ainda mais necessária.  

De acordo com Alisson, a nota máxima recebida chancela tudo o que observa nos estudos e representa a propriedade no que dirá ou fará após a colação de grau, prevista para dezembro de 2025. “É claro que isso traz uma responsabilidade a mais, pois como o nível do ensino é elevado, espera-se muito dos egressos do curso. No entanto, tanto o mercado quanto o meio acadêmico tendem a ver com bons olhos aqueles que se formaram com excelência em cursos de excelência”. 

O formando atua diretamente no setor fiscal de uma empresa de agronegócio e é responsável pelo registro e apresentação dos resultados da unidade fabril por meio de relatórios. Após a formação, quer se preparar para realizar a prova da Associação Nacional do Centros de Pós-graduação em Economia (ANPEC) e seguir para a área acadêmica, no mestrado e depois no doutorado.  

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Autor: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Pexels e Arquivo Pessoal


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