“É importante para nós que um indígena seja professor dentro da aldeia”
Autor: Adriane Vasconcelos de Souza - Assistente de Comunicação Acadêmica
Com o objetivo de fortalecer a inclusão e dar continuidade à sua política afirmativa, a Uninter amplia a iniciativa de ofertar bolsas de Licenciatura para grupos minorizados, agora beneficiando a comunidade indígena Kóguhn Jãmã, no Parque do Mate, em Campo Largo, Paraná. Coordenado pelo Grupo de Trabalho Diversidade racial: o e permanência, o projeto busca garantir o o e a permanência de populações mais vulneráveis no ensino superior.
No dia 26 de fevereiro de 2025, os membros do Grupo de Trabalho, o Pró-reitor de graduação, cursos técnicos e extensão da Uninter, Rodrigo Berté, junto à professora Thiana Maria Becker visitaram a comunidade para alinhar os detalhes do processo seletivo, agendado para o dia 15 de março.
Atualmente, o GT é composto por 23 professores de diversas áreas das escolas superiores da instituição, liderado pela diretora da Escola Superior de Educação, Humanidades e Línguas (ESEHL), Dinamara Machado, com o apoio estratégico de Berté.
O pró-reitor destaca que o projeto, iniciado em 2022 na Ilha da Cotinga, com a comunidade indígena Guarani, representa apenas os primeiros os de uma iniciativa que tem como objetivo principal formar professores dentro das próprias comunidades indígenas.
“A Uninter busca estreitar os laços com as comunidades, e a ideia central do projeto sempre foi promover a formação de educadores locais, respeitando e valorizando seus saberes, compartilhando conhecimentos”, ressalta Berté.
O Cacique Jafé Cazemiro, líder da comunidade Kóguhn Jãmã, expressou sua satisfação com a parceria firmada com a Uninter, destacando a importância dessa conquista para o futuro da comunidade.
“Este é um o muito importante para nós. Em nome de toda a nossa comunidade, quero agradecer à Uninter por nos trazer isso”, diz.
A professora Thiana destaca que o principal objetivo do projeto da Uninter é levar a educação a todos, “abrindo portas por meio de parcerias como essa. Começamos com a comunidade Guarani, e agora estamos alcançando outras comunidades com o propósito de garantir a formação de novos profissionais onde quer que estejam”, afirma.
Para a indígena e pretensa caloura da Uninter Valéria Vergueira, é motivo de felicidade saber que um sonho agora pode se tornar realidade.
“Meu desejo é de dar aula. Precisamos de professores. É importante para nós que um indígena seja professor dentro da aldeia”, declara.
Confira o documentário que mostra o vestibular indígena na aldeia guarani Pindoty.
Autor: Adriane Vasconcelos de Souza - Assistente de Comunicação AcadêmicaEdição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Adriane Vasconcelos
O documentário é carregado de significado social. Esse projeto de tornar possível a educação aos indígenas, torna visível a missão da INSTITUIÇÃO, que é levar solução em Educação a todos os cantos. Excelente mensagem, de verdadeiro compromisso com adversidade.