Wilson Picler recebe reconhecimento por políticas de inclusão da Uninter

Autor: Adriane Vasconcelos - assistente de comunicação acadêmica

Em uma noite de celebração à cultura negra e à luta contra o racismo, o auditório do SESC da Esquina, no centro de Curitiba, foi palco da cerimônia de entrega da Comenda Dom Filó. O evento foi um reconhecimento do SESC às personalidades de diversos segmentos que se destacam na promoção da igualdade racial, especialmente com atuação na região sul do Brasil.

Entre os homenageados, o chanceler e fundador da Uninter, Wilson Picler, foi um dos grandes destaques da noite. Ele recebeu reconhecimento por sua contribuição na criação de políticas afirmativas voltadas ao combate ao racismo e à discriminação racial no âmbito educacional.

“Me sinto profundamente honrado por receber esse reconhecimento das mãos de Dom Filó, que tem uma importância para nós tal como Nelson Mandela […] A beleza do Brasil está justamente na sua diversidade, é isso que torna o nosso país mais belo, rico e plural. Vejo que a Uninter, como instituição de ensino, tem o compromisso de acolher a todos com igualdade e respeito”, declarou Picler.

Além da cerimônia de homenagens, o evento também exibiu o documentário Black Rio! Black Power!. Dirigido por Emílio Domingos, o longa retrata o movimento dos bailes black dos anos 1970, que levou a soul music e o orgulho negro aos subúrbios cariocas, como forma de resistência cultural durante a ditadura militar no Brasil.

O anfitrião da noite, Asfilófio de Oliveira Filho, o Dom Filó, é um dos protagonistas do filme. Engenheiro, ativista negro, produtor audiovisual e fundador da equipe de som Soul Grand Prix, Filó é uma das figuras centrais do movimento black no Brasil. O documentário foi transmitido ao vivo pelo canal da TCN Filmes no YouTube.

A parte musical do evento foi conduzida pelo tenor Juarês de Mira, acompanhado pelo maestro Elias Neves, que emocionaram o público com apresentações de música lírica e interpretações memoráveis.

A cerimônia reforçou a importância de manter viva a memória, a arte e a resistência do movimento negro na América do Sul, na busca por justiça social, respeito e representatividade.

Políticas afirmativas

A Uninter possui uma série de ações que visam à democratização do o ao ensino superior a diferentes públicos. A instituição ou a ofertar um vestibular exclusivo para populações historicamente excluídas, entre elas a comunidade quilombola. Em 2024, foram destinadas 70 bolsas integrais de estudo para cursos de graduação e para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), beneficiando integrantes das comunidades quilombola, indígena e cigana.

A iniciativa é desenvolvida pelo Grupo de Trabalho (GT) Diversidade, composto por 20 professores de diferentes áreas das Escolas Superiores do Centro Universitário, sob a coordenação da diretora da Escola Superior de Educação, Humanidades e Línguas (ESEHL), Dinamara Machado.

Como parte de uma formação mais inclusiva, a Uninter também oferta a disciplina obrigatória Relações Étnico-Raciais: Africana, Afro-Brasileira e Indígena para estudantes de todos os cursos da instituição.

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Autor: Adriane Vasconcelos - assistente de comunicação acadêmica
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Adriane Vasconcelos e Rodrigo Leal


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